quarta-feira, 9 de março de 2011

Depois do tri, vôlei masculino mira Olímpiadas de 2012 e Pan do México



SÃO PAULO - Nem o frio que fazia às cinco da manhã desta terça-feira espantaram o grupo de torcedores que foi ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, receber a tricampeã Seleção Brasileira de Vôlei Masculino.
Cansados, porém felizes, os atletas, que atenderam pacientemente os fãs, agora só falam em descansar. Mas não escondem que já estão de olho no futuro e em breve começam a se preparar para as próximas conquistas importantes, como a Olimpíada de Londres e o Pan do México.
Com uma equipe formada quase que totalmente pela nova geração - os veteranos do tri são Giba, Rodrigão e Dante -, as expectativas da Seleção são as melhores possíveis.
- Esse time já é o mesmo há dois anos, mas vem mantendo o nível de qualidade das anteriores. Depois de tantas dificuldades, o que temos é que trabalhar sempre em busca de conquistar títulos - disse Murilo, eleito o melhor jogador do torneio na Itália.
Já Dante elogiou o desempenho da "garotada", que segundo ele já vem sendo preparada há três, quatro anos para enfrentar momentos de pressão. - Eles se saíram muito bem, e sabem o que é preciso fazer para suportar os próximos campeonatos - acredita.
Mesmo recepcionados aos gritos de "tricampeão" no aeroporto e com todo o assédio em volta, os atletas não foram poupados das críticas sobre a derrota para a Bulgária por 3 a 0, na segunda fase do Mundial. O capitão Giba ficou especialmente irritado com comentários de jornalistas de que a equipe "entregou o jogo" e das acusações de "marmelada" feita por veículos de imprensa, já que Bruninho, em más condições físicas, foi substituído pelo oposto Theo.
- Não sei porque está todo mundo falando de derrota para a Bulgária quando a gente foi tricampeão. Não consigo entender isso. Por que ninguém fala da derrota por 3 a 2 para Cuba, que foi o melhor jogo do Mundial? - questionou, aplaudido pelos presentes

Superliga Masculina de Vôlei promete equilíbrio



Comparada a competições de nível internacional pelo presidente da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), Ary Graça, a 17ª edição da Superliga Masculina de Vôlei foi lançada nesta terça-feira, em São Paulo , com a promessa de muito equilíbrio entre os participantes.
O entusiasmo é grande também para os jogadores tricampeões mundiais pela seleção brasileira. Giba se disse ainda mais estimulado a vestir a camisa do Sky/Pinheiros com a volta de grandes jogadores, como Leandro Vissotto, que foi contratado pelo Vôlei Futuro, aos times do Brasil . "Ano passado já deu para ver mais equilíbrio, esse ano mais ainda. Isso é bom para os times porque a gente não pode perder nem para o 12º colocado", avaliou.
O levantador Marlon, do Vivo/Minas, também acredita que o alto nível dos atletas deixará a Superliga imprevisível. "Acredito que é o campeonato mais forte do mundo. A renovação dos clubes tem fortalecido o equilíbrio entre as equipes. O Minas está muito motivado, todos estão muito empolgados", afirmou.
A temporada 2010/2011 terá início com o jogo entre o Soya/Blumenau/Martiplus (SC) e o Volta Redonda (RJ), às 19 horas, no Olympico Club, em Belo Horizonte, em 6 de novembro. Ainda no primeiro dia, o BMG/Montes Claros (MG) receberá o Santo André /Spread (SP), no Ginásio Tancredo Neves, às 19h30.
O atual campeão Cimed, que acumula quatro títulos nos últimos anos, fará sua estreia contra o Fátima/Medquímica/Sogipa no dia 8 de novembro, às 18h30, no Ginásio Capoeirão.
Assim como no último ano, as equipes jogarão em sistema de turno e returno na fase classificatória. Os oito times mais bem classificados passarão para as quartas de final, que serão disputadas em série melhor de três partidas. O mesmo sistema será usado nas semifinais. A final será disputada em jogo único, em abril, em Minas Gerais.
Mais enxuta, a atual temporada passou a ter 15 equipes, duas a menos que na última edição. BMG/São Bernardo, Medley/Campinas, Pinheiros/Sky, Santo André , São Caetano /Tamoyo, Sesi-SP e Vôlei Futuro (São Paulo ); Soya/Blumenau e Cimed (Santa Catarina); BMG/Montes Claros, Sada Cruzeiro Vôlei e Vivo/Minas (Minas Gerais); Fátima/Medquímica/Sogipa (Rio Grande do Sul); Londrina/Sercomtel (Paraná ); e Volta Redonda (Rio) são os times que irão participar do torneio.

LIGA MUNDIAL 2011

O vôlei a cada ano ganha mais torcedores aqui no Brasil. E já tem muitos torcedores querendo saber sobre a Liga Mundial Masculina 2011.
Os torcedores de São Paulo, Belo Horizonte e também do Rio de Janeiro já estão comemorando 2011. É que eles poderão assistir ao vivo a seleção brasileira masculina disputando a Liga Mundial 2011.
Os jogos serão contra Porto Rico, Estados Unidos e Polônia. O Brasil, atual campeão, se prepara para ganhar seu décimo título.
Então anote aí:
O Brasil joga em casa nos dias 4 e 5 de junho contra a Polônia, no Rio de Janeiro.
Nos dias 11 e 12 de junho o Brasil enfrenta os Estados Unidos, o jogo será em Belo Horizonte.
Nos dias 18 e 19 de junho Bernardinho comanda sua equipe no jogo que será contra o time de Porto Rico, em São Paulo.

Mas antes destes jogos, o Brasil estreia na Liga Mundial de Vôlei 2011 contra Porto Rico. A data será entre os dias 27 e 29 de maio e o jogo será na casa do adversário.

Entre os dias 24 e 26 de junho o Brasil enfrenta os Estados Unidos, lá, nos Estados Unidos.
Entre 29 de junho e 1º de julho a disputa será contra a Polônia, também na casa do adversário.

Além destes times, mais 12 seleções estão na disputa do título da Liga Mundial de Vôlei Masculino 2011:
GRUPO B: Rússia, Bulgária, Alemanha e Japão.
GRUPO C: Sérvia , Argentina , Finlândia e Egito.
GRUPO D: Cuba, Itália , França e Coreia do Sul.

A Liga Mundial de Vôlei Masculino 2011 terá as finais realizadas na Polônia, em Gdnsk. Deverá ser entre os dias 6 e 10 de julho.
Já é a terceira vez que o país vai sediar uma decisão da Liga Mundial.
Em 2001 e 2007 foi o Brasil quem chegou no lugar mais alto do pódio e levantou a taça, na cidade de Katowice.

Agora, serão oito equipes classificados e não mais seis como era. Vão estar nas finais os dois primeiros colocados de cada um dos grupos, formando assim, dois grupos com quatro times cada um. Para as semi-finais irão os dois melhores.

MOMENTOS

Seleção brasileira de vôlei masculino do Brasil vence os EUA e conquista a medalha de ouro

Men's Volleyball World Championship World League
FIVB World Championship
Championships won by Brazil
World League
1993
2001
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
A seleção masculina de vôlei venceu neste sábado os Estados Unidos, no Maracanãzinho, por 3 sets a 0 (25/16, 25/20 e 25/22) e conquistou o tricampeonato Pan-Americano. O Brasil já tinha conquistado o ouro nos Pans de São Paulo-63 e Caracas-83.

PRINCIPAIS ATLETAS

Geração de Prata

Geração de Ouro

Geração Bernardinho

  • Outros jogadores:

TÍTULOS

A seleção brasileira já conquistou todos os principais campeonatos de voleibol.
Nos Jogos Olímpicos o Brasil possui quatro medalhas: duas de ouro conquistadas respectivamente em Barcelona (1992) e Atenas (2004) e duas de prata conquistadas em Los Angeles (1984) e Pequim (2008).
No Campeonato Mundial o Brasil possui quatro medalhas: três de ouro conquistadas respectivamente na Argentina (2002), no Japão (2006) e na Itália (2010) e uma de prata conquistada na Argentina (1982).
Já nos Jogos Pan-Americanos a história é outra: o Brasil possui três medalhas de ouro (1963, 1983 e 2007]), seis de prata (1959, 1967, 1975, 1979, 1991 e 1999) e quatro de bronze (1955, 1971, 1987 e 2003).
Seleção campeã da Liga Mundial de 2009
Nos Jogos Pan-americanos de 2007, disputados no Rio de Janeiro, o Brasil conquistou sua terceira medalha de ouro derrotando os Estados Unidos na final.
Em 22 de agosto de 2010, em seu primeiro torneio 28 dias após a conquista do eneacampeonato da Liga Mundial, em Córdoba, na Argentina, a seleção brasileira masculina de vôlei voltou a vencer. o Brasil encerrou sua participação no quadrangular Hubert Jerzeg Wagner, na cidade polonesa de Bydgoszcz, invicta. Em seu terceiro e último jogo na competição, a equipe derrotou a Polônia, por 3 sets a 1, com parciais de 25/22, 25/22, 23/25 e 25/14, dando o troco da derrota sofrida em um amistoso no dia 18 de agosto por 3 a 2.
Nas categorias de base, o Brasil também ostenta bastante tradição,[17] sendo o maior vencedor do campeonato mundial sub-19 e o segundo maior vencedor do campeonato mundial sub-21.
Ao todo são 11 títulos conquistados.

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRADE VOLEIBOL


A CBV é exemplo mundial de gestão esportiva e, por isso, além de possuir competições nacionais consolidadas, o vôlei brasileiro é presença certa nos pódios das principais competições internacionais.
Fundada em 1954, a Confederação Brasileira de Voleibol representa a entidade máxima do voleibol no país. A instituição é filiada ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e à Federação Internacional de Voleibol (FIVB).
Por meio de uma sólida base administrativa, a CBV soma conquistas dentro e fora das quadras. O voleibol brasileiro é referência mundial e, dentro das quadras, o Brasil é sempre o time a ser batido pelos adversários. Fora delas, a CBV é composta por profissionais quali­ficados, que têm à disposição total infraestrutura para trabalhar a favor de novas vitórias.
Organizada por unidades de negócios, a CBV é responsável por realizar toda a parte técnica e logística dos campeonatos em território brasileiro. De norte a sul do Brasil, pelo menos uma vez por ano, cada Estado brasileiro recebe uma competição oficial organizada pela CBV. Além disso, a instituição supervisiona todas as atividades das seleções brasilei­ras - masculinas e femininas - das três categorias (adulta, juvenil e infanto-juvenil).
Atenta aos desafios do cenário esportivo, a CBV também utiliza o voleibol como forma de sociabilização. Em 1999, criou o programa social VivaVôlei, distribuído por todo o país e que, desde a inauguração, já iniciou mais de 200 mil crianças na prática do esporte.
A Confederação Brasileira de Voleibol se caracteriza por:
  • Ser uma entidade privada sem fins lucrativos;
  • Possuir balanço publicado anualmente, sendo o mesmo monitorado por auditoria independente nas prestações de conta;
  • Possuir finanças equilibradas, não devendo nenhum tributo a qualquer órgão governamental.
  • Ser responsável pela difusão, coordenação e normalização da prática do voleibol em todo território nacional

Estrutura Organizacional

O modelo de gestão da CBV foi aprovado pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB), em 2002. A instituição máxima do voleibol mundial suge­riu às outras Federações que seguissem o exemplo brasileiro.
A busca por excelência, baseada na administração de resultados, é comandada por Ary Graça, que, desde 1997, lidera a CBV. No ano seguinte, iniciou a Era Empresarial na CBV, com a implementação das Unidades de Negócio e Apoio, vigentes até os dias atuais.
No modelo de gestão da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), três superintenden­tes planejam - em conjunto com o presidente - e coordenam as atividades, organizando e orientando as equipes de trabalho, estabelecendo rotinas, procedimentos e sistemas que otimizam as ações dentro dos padrões de qualidade estabelecidos.

O líder

Ary Graça é brasileiro, nascido em 1943, na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Formou-se em direito na Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ). Iniciou sua carreira profissional em 1961, como advogado.
Atua no mercado financeiro nacional e internacional desde 1968. No âmbito esportivo destacou-se como titular dos times de voleibol do Botafogo de Futebol e Regatas e das Seleções Carioca e Brasileira, durante as décadas de 60 e 70.
Presidente de honra do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF), Ary Graça foi condecorado Benemérito do Estado do Rio de Janeiro. Em 1999, recebeu o Prêmio Equilibrista - O Executivo do Ano, concedido pelo IBEF. Foi agraciado com as Medalhas do Pacificador, pelo Exército Brasileiro, e do Mérito Desportivo Militar.
Além da CBV, preside a Confederação Sul-Americana de Volleyball e a União Pan-Americana de Vôlei, sendo também vice-presidente da Federação Internacional de Voleibol, onde ocupa também os cargos de Presidente da Comissão Mundial de Vôlei de Praia e Presidente do Comitê de Investimentos.